Por Professora Carla Freitas
O Livro Auto da compadecida, Ariano Suassuna, foi apresentado aos alunos do 1o ano da EEFM Dr. César Cals no mês de abril como um documento sobre a sociedade brasileira. Apresenta-se a obra como literatura que retrata um lado burlesco, ou seja, aquele em que a própria figura humana, mesmo vista na sua miserável lida, torna-se engraçada.
Alunas do 1o ano
Alunos em discussão sobre a leitura
Encenam-se nos autos, portanto, enredos populares, e no caso brasileiro renovado pelo caudal de elementos indígenas e africanos (lapinhas, pastoris, congadas, etc) e personagens folclóricos eivados do próprio povo.
O auto aqui é da compadecida, porque fala justamente de Nossa Senhora Aparecida, padroeira dos brasileiros. Compadecida porque se compadece do ser humano. Escrita pelo dramaturgo e escritor pernambucano Ariano Suassuna, em meados da década de 50, reproduz o modelo de textos religiosos encenados em procissões e átrios de igrejas, como era comum naquele tempo, mantendo-se uma tradição medieval e renascentista que parece ter vindo de Portugal, ou do mundo ibérico.
E para você, querido aluno, qual o seu olhar literário sobre o Auto da Compadecida? Envie o seu texto para o e-mail: academialiterariacc@gmail.com
Fico no aguardo! Felizes Leituras!
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